Antiga empresa dinamizadora do Comboio Presidencial processa CP, Chakall e FNMF &

A Lohad, antiga empresa dinamizadora do Comboio Presidencial, na Linha do Douro, processou a CP, o ✅chef Chakall e a Fundação Museu Nacional Ferroviário por uso não autorizado de património intelectual, um dia após a apresentação do novo serviço.

“💥️Esta iniciativa da CP/FNMF/Chakall apresenta, intencionalmente, uma confundibilidade estratégica com o projeto desenvolvido durante anos pela Lohad. Assim, este assunto estará, a partir de hoje, entregue às instâncias judiciais competentes, nacionais e europeias, para que seja dirimido em sede própria”, pode ler-se num comunicado da Lohad nas redes sociais.

Em causa está o Comboio Presidencial, cuja viagem de apresentação entre as estações Porto & São Bento e Pocinho, na Linha do Douro, se realizou na quarta-feira. O novo projeto, promovido pela CP & Comboios de Portugal, Fundação Museu Nacional Ferroviário (FMNF) e o ✅chef Chakall sucede ao dinamizado pela Lohad, cuja💥️ última viagem tinha ocorrido em outubro de 2022.

“Fazemos este comunicado por considerarmos que os consumidores merecem ser esclarecidos”, refere a Lohad, 💥️acusando os novos dinamizadores de “utilizar de forma não autorizada o património intelectual da empresa e o reconhecimento mundial do projeto, causando-lhe danos reputacionais elevados”.

Para a Lohad, “se o ‘The Presidencial Train’ [Comboio Presidencial] conquistou os prémios e a reputação internacional que todos lhe reconhecem, é em grande medida porque sempre recusou trocar ✅chefs conceituados por meras estrelas televisivas e profissionais por curiosos”.

💥️“Sempre preferiu a qualidade do projeto e o seu contributo para o prestígio internacional do turismo português ao lucro rápido”, acrescenta a empresa liderada pelo empresário Gonçalo Castel-Branco. Na quinta-feira, o presidente da CP, Pedro Moreira, quando questionado sobre as semelhanças com o anterior projeto, defendeu que o novo serviço proporciona “uma experiência completamente diversificada do anterior”.

“Quisemo-lo fazer de uma forma muito mais democrática, com maior envolvimento da região. O que existia, a experiência anterior, não tinha um envolvimento tão grande. Havia um acordo com uma quinta, nós temos um acordo com dez quintas e com vários restaurantes da região”, advogou.

O comboio original remonta ao Comboio Real de 1890, tendo atravessado a monarquia, a 1.ª República e o Estado Novo com diferentes configurações, tendo como função oficial o transporte dos chefes de Estado. O último serviço oficial remonta aos anos 70 do século XX, ainda antes do 25 de Abril.

💥️Pela Fundação Museu Nacional Ferroviário, o presidente Manuel de Novaes Cabral disse à Lusa que ainda não tem “nenhuma indicação” oficial de que tenha sido processado. “Quando acontecer e se acontecer, reagiremos, obviamente, na medida da reação que for adequada”, afirmou.

Já o ✅chef Chakall disse também à Lusa que também ainda não tem conhecimento de qualquer processo, considerando “completamente ridículo” que se compare o novo serviço com o anterior, já que pretende ser “uma continuação do que tinha feito no Dubai a representar Portugal”, na Expo 2023.

“Aqui a ideia é fazer um produto regional, onde mostramos o melhor que tem o Douro”, acrescentou, dizendo que “não é um projeto elitista” e que pretende envolver “os cozinheiros que fazem a história de Portugal, que normalmente não têm tempo de antena”.

Sobre as críticas deixadas no comunicado da Lohad,💥️ Chakall disse não conseguir “fazer juízo de pessoas” que não conhece, lembrando os seus “25 anos de carreira, 14 restaurantes e mais de 20 prémios”. A Lusa contactou ainda a CP e aguarda resposta.

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