Professor pró-palestiniano detido nos EUA por suspeita de homicídio de manifestante judeu 24
Loay Abdelfattah Alnaji, de 50 anos, foi detido por suspeita de homicídio involuntário, adiantaram as autoridades de Ventura County, sendo expectável, de acordo com o Ministério Público local, que haja até ao final do dia uma decisão sobre a acusação.
Paul Kessler, de 69 anos, morreu a 6 de novembro no hospital no seguimento de confrontos no dia anterior com o suspeito agora detido no que começou por ser uma manifestação pró-Palestina em Thousand Oaks, um subúrbio a norte de Los Angeles.
Kessler estava entre um grupo de manifestantes pró-Israel que apareceram na manifestação publicitada como uma reunião pacífica de apoio aos palestinianos, disseram fontes oficiais.
O xerife de Ventura County, Jim Fryhoff, disse que na altura os adjuntos determinaram que Kessler caiu para trás e bateu com a cabeça no chão, mas que os investigadores não obtiveram imagens de vídeo claras do que descreveram como uma altercação entre os dois homens antes da queda.
Fryhoff pediu ajuda aos civis, pedindo gravações adicionais.
O suspeito manteve-se no local e disse às autoridades ter ligado o número de emergência (911, nos EUA), acrescentou Fryhoff, referindo que foi brevemente detido para interrogatório e buscas à sua casa.
Fryhoff disse que os investigadores receberam informação contraditória de testemunhas dos dois lados sobre o que aconteceu, prejudicando a credibilidade das testemunhas e dificultando fazer prova para além da dúvida razoável.
O médico de medicina legal do condado, Christopher Young, disse que a autópsia revelou que Kessler morreu por lesões na cabeça consistentes com uma queda, acrescentando que a vítima também tinha lesões consistentes com um golpe na face, mas que não era possível determinar o que provocou a queda.
As manifestações têm-se multiplicado e a tensão está em crescendo nos Estados Unidos à medida que aumenta o balanço de mortes no âmbito da guerra entre Israel e o Hamas.
Alnaji, professor de ciência computacional na Universidade de Moorpark, tinha exposto posições pró-palestinianas na sua página na rede social Facebook e outras contas em outras redes, muitas das quais foram entretanto suspensas, de acordo com o Los Angeles Times, refere a Associated Press (AP).
A Federação Judaica da Grande Los Angeles disse em comunicado estar grata ao trabalho do xerife do condado.
“A detenção revela que a violência contra a nossa comunidade judaica não irá ser tolerada”, afirmou a federação.
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