Não sou monopolista, diz CEO da Azul

O CEO da Azul, John Rodgerson, começou a incomodar Gol e Latam com sua operação em Congonhas (SP), o aeroporto mais rentável do país. Ali, sua chegada ajudou a derrubar o preço médios das passagens.

Nos outros destinos, onde a Azul opera sozinha, os bilhetes são mais caros, chegando a custar mais que um voo internacional em alguns trechos, como noticiou o Painel S.A.. Para Rodgerson, no entanto, isso não é uma questão de competição.

💥️Por que os preços da Azul são, em média, mais caros?
A diferença com os preços da concorrência é mínima, de R$ 50, R$ 100. É verdade que, às vezes, um voo doméstico é mais caro do que um voo internacional. Eu não nego isso. Mas, muitos desses voos são operados por dois pilotos em uma aeronave de apenas nove lugares. Meus concorrentes têm dois pilotos para 180 lugares. O custo diluído [na concorrência] é muito grande.

💥️Não é uma questão de concorrência?
Sou o empresário mais novo do país [na aviação]. Compro aeronaves fabricadas neste país, tenho voos em 100 destinos para os quais meus concorrentes não voam. Por acaso, sou monopolista porque decidi voar para uma cidade aberta para quem quiser operar? Se a Azul está ganhando milhões de dólares com isso, por que Gol e Latam não compram aeronaves menores e competem comigo? Porque eles sabem como operar nesses aeroportos é mais complicado. Eles fecham mais. Se tiver combustível, é mais caro do que nas capitais.

💥️Vocês estão em Congonhas e, lá, a passagem está mais barata que a da concorrência.
Por vários anos, eles [Gol e Latam] tiveram o subsídio de Congonhas. Eu não tinha tantos slots [agora a companhia possui]. Nessa rota, filé mignon da aviação brasileira, eles podem cobrar o que quiserem.

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