Sobre inteligência artificial na economia criativa

Fui convidado pelo Fórum Econômico Mundial para uma conferência sobre inteligência artificial (IA) em São Francisco. Da janela do hotel, o primeiro susto: o carro que passava pela rua era autônomo (não tinha motorista). Onde moro, Los Angeles, os moradores de rua, muitos deles deslocados da gentrificação da meca da tecnologia, São Francisco, se divertem chutando robôs que entregam comida. Aquela frase clichê da publicidade, "o futuro chegou" pode ser substituída por "o futuro é passado".

Minha missão na convenção foi representar duas startups brasileiras: um estúdio brasileiro que fundei chamado FilmSoul, que mistura cinema, música e IA para maximizar impacto social da nova economia criativa e a Inner, da qual sou sócio e que é voltada para criação de conteúdo por soluções de IA, fundada por jovens empreendedores brasileiros (Pedro Salles Leite, Duda Mitelman e Luiz Ferriani Nogueira).

A conferência girou em torno do papel dos governos para regular a IA. É impossível saber a eficácia das políticas atuais, uma vez que é impossível medir o resultado. Se um recurso de autocorreção não precisa de muita regulação, no campo dos remédios a barra precisa ser alta.

O caminho foi uma divertida troca de experiências, de governos, indústria farmacêutica, indústria, redes sociais, software open source, nanotech e até gramática. Conheci uma pessoa interessante de biotecnologia que tinha uma produtora de filmes de terror como hobby. Há lugares onde a IA traz resultados inquestionáveis, como descobrir e baratear um novo medicamento; outros, com sua crueldade invisível, onde a inovação vem acompanhada de apagamento de pessoas e suas famílias na sombra de slogans do "futuro brilhante".

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