Quem diria... Vírus podem ajudar-nos a combater as alterações climáticas

Na batalha contra as alterações climáticas, os investigadores depararam-se com um novo e inesperado aliado nas águas do nosso mundo: os vírus.

Os vírus têm o potencial de revolucionar drasticamente a captura de carbono, 💥️um processo essencial para reduzir os níveis de dióxido de carbono (CO2) na nossa atmosfera, um dos principais fatores do aquecimento global.

Uma equipa de especialistas em biologia marinha e ciências climáticas da Universidade do Estado de Ohio identificou vários vírus oceânicos e analisou os seus genomas 💥️para avaliar a sua capacidade de "roubar" células que processam o carbono no mar.

Fiquei chocado com o facto de o número ser tão elevado. A modelação diz respeito à forma como os vírus podem aumentar ou diminuir a atividade microbiana no sistema. A modelagem metabólica da comunidade diz-me o ponto de dados dos sonhos: quais os vírus que visam as vias metabólicas mais importantes, e isso é importante porque significa que eles são boas alavancas para puxar.

Afirmou Matthew Sullivan, professor de microbiologia e diretor do Centro de Ciência do Microbioma da Universidade do Estado do Ohio, num comunicado.

Vírus ajudam a combater as alterações climáticas

O trabalho da equipa de investigação sugere que, quando estes vírus infetam determinados organismos marinhos, podem "aumentar" a capacidade do oceano para "raptar" carbono. Isto significa que o oceano pode potencialmente tornar-se um sumidouro de carbono e reduzir o influxo de CO2 da nossa atmosfera para o oceano profundo, 💥️combatendo assim as alterações climáticas globais.

Os oceanos absorvem carbono, o que nos protege das alterações climáticas. O CO2 é absorvido como um gás e a sua conversão em carbono orgânico é ditada pelos micróbios. O que estamos a ver agora é que os vírus têm como alvo as reações mais importantes nos metabolismos destas comunidades microbianas. Isto significa que podemos começar a investigar quais os vírus que podem ser utilizados para converter o carbono no tipo que pretendemos.

Observou Sullivan.

As implicações desta investigação estendem-se para além dos oceanos, uma vez que os cientistas exploram a possibilidade de utilizar vírus para a engenharia de microbiomas em vários contextos. O laboratório do Professor Sullivan 💥️está a aplicar as lições aprendidas com os estudos oceânicos a contextos humanos, com o objetivo de criar microbiomas para fins como a recuperação de lesões da espinal medula, a melhoria dos resultados de bebés nascidos de mães com VIH e o combate à infeção em feridas de queimaduras.

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