Indígena LGBTQIA+ é coordenadora de políticas públicas do governo Lula

A primeira cerimônia foi aos nove anos de idade quando participou pela primeira vez do ritual espiritual chamado Menino do Rancho, momento em que a família "entrega" um indígena jovem a um encantado para que este seja seu protetor.

Entre as inúmeras ritualísticas está a escolha simbólica de uma noiva na espiritualidade, união que pode ou não acontecer na "vida real". Mas este não foi o caso de Larissa.

Aos 27 anos, ela saiu de sua cidade para assumir o cargo de coordenadora no ministério, em Brasília, onde ela recebeu da ministra Sonia Guajajara o desafio de colocar no mapa do governo federal as reivindicações e necessidades da população indígena LGBTQIA+.

Porém, a nomeação para este cargo foi uma surpresa, uma vez que sua sexualidade ainda estava sendo desenhada após anos de repressão, além de nunca a ter usado diretamente como bandeira política.

"O que me importava quando entrei no movimento político é que mais mulheres ocupassem esses espaços, principalmente as mais jovens. Era essa minha ideia. Então, receber o convite para coordenação LGBTQIA+ foi uma surpresa, até porque, minha sexualidade era uma questão forte para mim e para minha família", conta.

Larissa Pankararu - Reprodução - Reprodução Larissa Pankararu - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram

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