O que esperar do e-commerce brasileiro? Veja comparação com grandes mercados

(Pixabay)

Para entender a atual situação do comércio eletrônico brasileiro e o que se pode esperar do setor no futuro, é preciso olhar para o passado. É o que diz o relatório do banco 💥️Credit Suisse, publicado no dia 28 de janeiro de 2023.

Segundo o banco, algumas barreiras tiveram que ser quebradas para encarar o crescimento do e-commerce nos últimos anos, tais como o crescente processo de bancarização, que atualmente comporta 86% da população brasileira, a democratização dos meios de pagamento, como os cartões de crédito, que são responsáveis por 70% de todas as compras realizadas online, e o avanço da cultura digital no país, ainda fora do alcance para 20% dos brasileiros.

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Em 2017, o número de consumidores ativos na internet alcançou 55 milhões, 25% da população brasileira. As vendas cresceram 30% & na base anual de comparação, e as expectativas sobre o mercado seguem uma trajetória crescente, ao passo que a experiência se torne mais positiva e as plataformas vão sendo aperfeiçoadas.

💥️Otimistas, mas nem tanto

Apesar do otimismo em relação ao futuro do e-commerce no Brasil, algumas questões precisam ser reavaliadas. Comparado às economias mais maduras, o e-commerce brasileiro continua atrás. Do total das vendas no varejo, o comércio eletrônico tem participação em apenas 6%. Em países como China, Coréia do Sul e Reino Unido, o envolvimento do setor é de 15% a 20%. A taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês) mostrou que, de 2007 para 2017, o mercado chinês se mostrou líder do setor.

As políticas restritivas também impedem que as vendas online internacionais cresçam e formem um mercado consistente no Brasil. Além das altas taxas de importação, a Credit Suisse aponta para outras preocupações: “Existem receios quanto à possibilidade de desvalorização do real que poderiam elevar o preço dos produtos e atrasar a entrega devido à questões logísticas e até de segurança, já que falta informação pessoal e financeira”, aponta o banco, em relação as importações.

Sendo assim, qualquer mudança que vá reduzir as taxas poderiam representar um risco para as empresas domésticas, já que haveria maior competição no mercado.

💥️Comparação por segmento

Analisando os quatro países que mais se sobressaem no e-commerce, o banco chegou à conclusão de que o mercado brasileiro tem um longo caminho a percorrer em todos os segmentos analisados & vestuário, beleza, eletrodomésticos, eletrônicos, saúde e atendimento domiciliar.

“Nós entendemos que esse problema não é fácil de se resolver, já que devemos considerar diversos fatores, tais como renda familiar e acesso à internet & sem falar dos componentes qualitativos, como preferências do consumidor, características culturais etc”, diz o Credit Suisse. “A comparação internacional pode não ser a mais apurada, mas traz um retrato do grande cenário e das tendências que estão por vir”.

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