Lula e STF usam evento do 81 como recado aos bolsonaristas

A cerimônia “Democracia Restaurada” nesta segunda-feira (8) no Congresso Nacional, com a participação dos Três Poderes representados pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e da Câmara Federal, Arthur Lira (PP) mais o presidente do STF, Luís Barroso, será um ato de simbolismo na defesa das instituições que sustentam o regime democrático. No entanto, serve mais ao presidente Lula do que propriamente ao Legislativo ou ao Judiciário. Lula quer mostrar aos bolsonaristas que ele venceu e vai continuar dando as cartas no jogo de poder, tanto que seu discurso terá momentos de estadista, mas também de um demiurgo político. O presidente quer ‘sangrar’ o bolsonarismo e seu líder, se alimentar da polarização para reconquistar as ruas novamente. Não é à toa que ele e o STF são praticamente um consórcio que está preparado para esbirrar o Congresso. Hoje Lula não tem maioria no Congresso e deve levar um bom tempo para equilibrar as forças no Senado e Câmara, mas conta com maioria absoluta nos tribunais superiores, principalmente no STF. Diante de um quadro de desequilíbrio no jogo democrático, não será surpresa o acirramento no Congresso contra o STF por conta de demandas do executivo.

Plateia solene e longe do povo

A Xadrez conversou com dois deputados federais goianos e um de Brasília e ouviu deles quase a mesma resposta: será uma cerimônia sem povo e para a elite política, do judiciário e jornalistas. Nas galerias do Congresso cabe pouca gente e mesmo assim, a maioria das autoridades está de férias, portanto, caberá à mídia dar dimensão superlativa ou não ao ato ‘Democracia Restaurada’.

Oposição protesta

Em manifesto divulgado pela oposição assinado por 30 senadores e líderes do PL, PP, Republicanos, PSDB e o partido Novo, condena os atos de depredação ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, alfineta o STF e Lula. “Ao contrário do que afirmado pelo presidente Lula, a democracia, para nós, não é relativa”.

Sobrou para Ibaneis

Ao jornal O Globo nesta sexta-feira (5), Lula da Silva (PT) disse que o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tinham um pacto que envolvia a PMDF, Polícia do Exército e o aparato de segurança de um modo geral.

Base de Cristiomário

O prefeito de Planaltina de Goiás, Delegado Cristiomário Medeiros (UB), disse à Xadrez que não existe divisão entre os aliados do governador Ronaldo Caiado e seu vice, Daniel Vilela em Planaltina. “Os principais partidos como o MDB, PP, UB, PSD, Republicanos, Avante e PSB, apoiam minha reeleição”.

Catalão tem Lovil

Assim como em várias cidades goianas a base de apoio ao governo de Ronaldo Caiado (UB) e seu vice, Daniel Vilela (MDB) não se entendem e seguem divididos, Catão também tende a não ter acordo. O prefeito Adib Elias (sem partido), pode apoiar o seu secretário de Governo, Leovil Fonseca Júnior na disputa pela prefeitura de Catalão.

Eduardo Mathias

Se Leovil for abençoado por Adib Elias como candidato a prefeito, o professor Eduardo Mathias disse à Xadrez que muda para Catalão para apoiá-lo. “Sou apaixonado pela minha cidade e vejo no Leovil, com todo o respeito aos demais pretendentes a prefeito, um nome que conhece como poucos a máquina pública de Catalão. Serei seu sargento eleitoral”.

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