Vendas no varejo amplo voltam em novembro aos níveis de março

O setor varejista em seu conceito mais amplo experimentou altos e baixos ao longo do ano passado em Goiás e, em novembro do ano passado, dado divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), retomou praticamente os mesmos níveis alcançados oito meses antes, em março. Mas mantinha-se ligeiramente abaixo dos volumes vendidos em fevereiro daquele mesmo ano, indicando uma dificuldade do setor de manter uma tendência mais permanente de crescimento. No acumulado do ano, essa aparente incapacidade de preservar por prazos mais longos taxas mais positivas parece retratada no recuo de 0,5% registrado na comparação entre os 11 meses iniciais de 2023 e o mesmo período de 2022.

Os resultados de novembro vieram dúbios, com queda importante para o varejo restrito e um avanço modesto no caso do varejo ampliado, que inclui concessionárias de veículos e motos, lojas de autopeças e de materiais de construção e o chamado “atacarejo” de alimentos, bebidas e fumo. Nos dados dessazonalizados, descontados fatores e eventos que ocorrem sempre em iguais períodos a cada ano, as vendas no varejo mais tradicional em Goiás recuaram 0,1% em outubro e despencaram 4,2% em novembro, sempre em relação aos meses imediatamente anteriores. Em setembro, a pesquisa havia registrado uma variação positiva de 1,4% frente a agosto. Desde setembro, as vendas no segmento baixaram 4,4%.

Também tomando dados mensais dessazonalizados, o varejo ampliado aparentemente saiu-se melhor na foto, avançando 0,4% em setembro e 1,1% em outubro, para ensaiar nova desaceleração e fechar novembro com variação de 0,4%. As vendas no varejo ampliado seguem caminhos tortuosos ao longo do ano passado. Entre fevereiro e maio, o nível de vendas havia desabado 7,5% e acumulou elevação de 7,4% entre maio e novembro, mantendo-se ainda 0,7% abaixo dos volumes registrados em fevereiro.

💥️Desencontros

A comparação mensal, ou seja, tomando como referência o mesmo mês de 2022, mostra uma relação mais positiva para o varejo amplo, impulsionado principalmente pelo salto de 25,9% nas vendas de veículos, motos e autopeças, que já haviam anotado altas de 13,6% e de 17,2% em setembro e outubro, respectivamente. As vendas de materiais de construção e de alimentos, bebidas e fumo em estabelecimentos atacadistas, ao contrário, caíram 4,0% e 5,6% em setembro e outubro e despencaram 11,6% em novembro, contrariando a tendência observada para as vendas dos mesmos itens em supermercados e hipermercados. Neste caso, naquela mesma sequência, as vendas avançaram 11,0%, 7,5% e 8,4%.

💥️Balanço

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