Vendas reagem em Goiás no final do ano e recuam no restante do País

Entre idas e vindas, o varejo goiano conseguiu engatilhar alguma reação no final do ano, avançando na passagem de novembro para dezembro, seguindo tendência inversa àquela observada, na média, para todo o restante do País. Os números colhidos pelo setor em dezembro, de toda forma, não mudaram essencialmente um desempenho que já vinha sendo modesto ao longo dos meses anteriores, embora sinalize a perspectiva de uma tendência mais promissora para os meses seguintes. A pesquisa mensal do comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada ontem, aponta um crescimento de 3,0% para os volumes vendidos pelo varejo convencional em dezembro, na comparação com novembro, e elevação de 0,6% para o varejo amplo, que inclui concessionárias de veículos e motos, lojas de autopeças e de materiais de construção e o chamado “atacarejo” de alimentos, bebidas e fumo.

O avanço registrado pelo comércio varejista mais tradicional no último mês de 2023, no terceiro melhor desempenho entre os Estados e Distrito Federal, veio depois de um tombo de 4,4% em novembro. Vale dizer, a reação observada em dezembro não chegou a repor as perdas anotadas no mês imediatamente anterior, acumulando recuo de 1,6% em relação a setembro – mês em que o varejo goiano registrou seu melhor resultado nos 12 meses do ano passado. O setor varejista ampliado chegou a dezembro ao sétimo resultado mensal positivo, numa variação de 0,6% frente a novembro (sexto melhor desempenho entre as regiões pesquisadas) e um ganho acumulado de 8,2% desde maio, em grande medida por conta dos estímulos criados pelo governo federal numa tentativa de animar vendas e produção no setor automobilístico.

💥️Tendência inversa

Os dados para o País como um todo mostram quedas de 1,3% e de 1,1% para as vendas respectivamente do varejo convencional e para o ampliado na saída de novembro para dezembro, com quedas de 3,5% para o setor de tecidos, vestuário e calçados; tombo de 7,0% no segmento de móveis e eletrodomésticos; recuo de 0,5% para farmácias, artigos médicos e ortopédicos e perfumes; baixas de 2,3% e de 13,1% para livrarias e papelarias e para lojas de equipamentos para escritórios e informática; queda de 3,8% para bens de uso pessoal; e baixa de 4,5% para veículos, motos e autopeças. Ainda nos resultados nacionais, apenas três segmentos conseguiram alcançar números positivos, com elevação de 1,5% para os volumes vendidas pelos postos de combustíveis, avanço de 0,8% para supermercados e hipermercados e variação de 0,4% no setor de materiais de construção.

💥️Balanço

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