Acordo de saída proposto pela Farfetch implica renunciar a direitos legais &

A Farfetch está a incluir nos acordos de saída uma cláusula, na qual os 💥️trabalhadores abdicam dos seus direitos legais, nomeadamente o direito ao recebimento de subsídio de férias e Natal e respetivos proporcionais, segundo confirmou o ECO junto de trabalhadores da tecnológica.

As condições propostas pela Farfetch aos trabalhadores na lista de despedimentos não estão a ser refletidas nos acordos que a empresa está a ceder às pessoas para assinarem. De acordo com informação que está a ser partilhada na Internet, confirmada pelo ECO junto de funcionários da tecnológica criada pelo português José Neves, os 💥️acordos de revogação de contrato de trabalho incluem uma cláusula, omitida na declaração oficial, na qual o colaborador abdica dos seus direitos legais.

“💥️O Trabalhador declara expressamente renunciar, remitir e abdicar de férias vencidas e não gozadas ou indemnização pela sua falta; subsídio de férias, subsídio de Natal e respetivos proporcionais“, refere a dita cláusula, com a qual os colaboradores que estão a considerar a saída por mútuo acordo são confrontados.

Ora, esta cláusula não está de acordo com as condições propostas a quem queira rescindir amigavelmente. Segundo noticiou o ECO na passada sexta-feira, a empresa, agora liderada pelo dono da Coupang, Bom Kim, está a propor a saída com mútuo acordo, com o pagamento de 30 dias por cada ano de contrato e tudo a que os trabalhadores que têm direito no acerto de contas final com a empresa, mas sem direito a subsídio de desemprego.

Quando saem de uma empresa, os trabalhadores têm direito a receber os respetivos subsídios de férias e de Natal e os seus proporcionais, assim como férias não gozadas. Contudo, a Farfetch está a tentar evitar pagar estes valores aos trabalhadores que acordem a sua saída.

Quem não aceitar a saída por mútuo acordo fica na empresa, até que esta avance com o plano de despedimento coletivo. Neste caso, têm direito a receber o que está previsto na lei, juntamente com uma indemnização de 14 dias por cada ano de contrato e têm direito ao subsídio de desemprego.

A Farfetch arrancou na última sexta-feira com um plano de despedimentos em Portugal, que poderá conduzir ao 💥️despedimento de 1.000 colaboradores, um terço dos trabalhadores no país.

Esta segunda-feira seguem os despedimentos em Londres e noutras geografias. A Farfetch vai reduzir entre 25% e 30% os seus colaboradores a nível global, confirmou ao ECO fonte oficial da empresa. O plano de despedimentos poderá levar 💥️à saída de cerca de 2.000 pessoas.

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