Congresso APROSE: “Mediador de seguros tem de ditar as tendências do setor” &

Na introdução ao 10º Congresso da APROSE & Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros, realizado esta sexta-feira em Lisboa, o seu 💥️presidente da Direção, David Pereira, destacou feitos passados da associação que reúne corretores e mediadores de seguros em Portugal há já 48 anos. No sentido inverso ao mercado segurador, que caiu em 2023, David Pereira realçou que as quotas dos agentes subiram e referiu 💥️a necessidade da mediação de seguros continuar a qualificar os quadros e a ser inovadora.

Jorge Pinto, Sérgio Carvalho, Nuno Catarino, Gustavo Barreto, Joana Pina Pereira e David Pereira estiveram a debater, com moderação de Sofia Santos, o “Estado do setor”.

O movimento de fusões e aquisições que tem acontecido em Portugal foi, desde logo, questionado a Joana Pina Pereira que comentou 💥️ser este fenómeno comum também a distribuidores que assim ganham uma dimensão capaz de compensar a maior dimensão das seguradoras. A diretora da Tranquilidade salientou ainda que nos processos de consolidação vai haver uma distinção natural na mediação que é conhecer os clientes concluindo que “💥️temos💥️ de apoiar espaços para quem quer mais contacto humano e quem não tem essa preferência”.

Sérgio Carvalho olhou para o lado positivo: “💥️Como teremos muitos desafios na tecnologia, essa consolidação dará mais capacidade para fazer face a isso” enquanto descreveu a Saúde como 💥️o segundo ramo mais importante na relação, permite aproximar do cliente, com a prevenção da família e dos colaboradores, e em relação ao seu peso político, o diretor da Fidelidade concluiu que💥️ “os seguros têm vindo a ganhar confiança e relevância e isso está a chegar aos agentes políticos…”

Nuno Catarino pensa que a consolidação no setor vai continuar mas vê 💥️numa maior escala a possibilidade de dar mais valor aos consumidores. No ramo saúde acha que o setor privado terá de aumentar oferta, 💥️há um aumento de preços pelo custo do consumo e poderá levar a uma perda de poder de compra por parte dos clientes. Ainda vê oportunidades no ✅protection gap: “a nossa penetração de seguros face ao PIB é menor que na Europa e temos seguros obrigatórios como Acidentes de Trabalho, concluindo que “uma sociedade protegida é mais rica”.

💥️Gustavo Barreto mostrou grande preocupação com o aumento dos custos com saúde. Afirma que os prestadores privados também estão a induzir procura, e não só os seguros, que existe uma concentração em 3 companhias saúde num ramo que vai ser um ramo maior que automóvel e acidentes de trabalho. “💥️Estamos em mudança de paradigma e reféns dos prestadores privados, as seguradoras devem ser mais intervenientes no setor da saúde”, disse. Quanto ao Fundo Sísmico foi bastante assertivo ou cético: 💥️“Enquanto o Fundo não vem, vamos equipando os nossos clientes com seguros sísmicos”, concluiu.

Consolidação vai continuar, previu Jorge pinto, enquanto o ramo saúde “💥️vai continuar a crescer e já está a comportar-se como um produto de consumo”, afirmou. Considera que mais produtos e serviços vão reduzir custos, e nesse caminho os mediadores podem aproveitar para conhecer melhor o cliente. Quanto ao maior impacto do setor junto da classe política, conclui que “é💥️ visível o impacto financeiro na economia e a nobreza da missão”.

David Pereira considerou que a consolidação entre seguradores e entre mediadores é inevitável e que vai reduzir opções de escolha no mercado. No setor a cuja associação preside💥️, vaticina que o atual número de 10 mil mediadores no mercado se reduzirá para metade em pouco anos.

Sublinhou que o recurso aos seguros saúde faz parte das funções sociais dos seguros, e que a mediação tornou-se na “melhor conselheira de saúde aos seus clientes”. Aproveitou para lançar o desafio para 💥️que se democratizem os seguros de saúde porque “continuamos a ter 1,7 milhões de pobres em Portugal”.

“💥️Falar de seguros não é ✅sexy para os políticos, prefiro pensar que não falam tanto porque o produto está bem entregue”, disse. “É💥️ uma atividade segura, bem gerida e regulada e por isso os políticos não olham tanto para ela”, concluiu o presidente da APROSE, encerrando o 10º Congresso.

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