Jerusalém não é só para religiosos, mas atrações da fé são imperdíveis

A reportagem chegou à "Cidade Santa" na tarde de um sábado, no final de Shabat, o dia de descanso para judeus, e viu a impressionante transição entre o silêncio e recolhimento da maioria judaica para um centro vibrante, artístico, variado e muitos outros adjetivos que o Ocidente parece esquecer.

💥️Fascínio para todos os lados

Mesmo para aqueles que não seguem qualquer religião, a fé é um fio condutor irresistível para milênios de história e é altamente recomendado começar pelo mais completo ponto de observação da cidade e de onde Jesus teria falado com seus discípulos: o Monte das Oliveiras.

Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, Israel - Juliana Simon/ysoke - Juliana Simon/UOL ... guardada por uma família muçulmana - Juliana Simon/ysoke - Juliana Simon/UOL www.austrianhospice.com), palácio inaugurado em 1863 que hoje funciona como luxuosa hospedaria e um centro de descanso à muitas vezes caótica Via Dolorosa. Sim, Jerusalém também entrou na onda dos irresistíveis rooftops.

💥️"Mais barato que nas Casas Bahia"

Abu Shukri - Juliana Simon/ysoke - Juliana Simon/UOL Falafel e hummus do Abu Shukri - Juliana Simon/ysoke - Juliana Simon/UOL thekotel.org/pt/tours/os-tuneis-do-muro-das-lamentacoes).

Mais de 100 anos de escavações revelam — e hoje, exibem — mais de 2 mil anos de história da cidade. Tudo com um surpreendente conforto de ar-condicionado e facilidade de acesso.

Em uma visita guiada e paga (35 shekels, ou R$ 52), é possível viajar ao século 1 da era Cristã, ter acesso a elementos e ruas do Segundo Templo, banhos rituais dos moradores de Jerusalém e seus peregrinos, projetos de construção muçulmanos da Idade Média e todo o caminho de preservação da história judaica local.

Yehuda Deutsch, o guia da reportagem na atração, é a síntese do famoso humor judaico.

Essa pedra que vocês estão vendo já foi pisada por um dos homens mais famosos do mundo. Quem adivinha?". Ao perceber a timidez do grupo em falar alto o nome do messias da religião vizinha, ele entrega "Jesus! Jesus!".

Aos visitantes, é imprescindível atentar-se para alguns detalhes. O Muro é dividido em duas áreas, uma para homens e outra para mulheres. Para eles, é obrigatório o uso de kipá. Para elas, é recomendado o uso de vestimenta discreta, como saias abaixo dos joelhos e camisetas que não revelem os ombros nus.

À noite, para quem quiser aproveitar este trecho da cidade, mais uma atração histórica surgiu recentemente.

tod.org.il/en/night-shows), um show de projeções sobre as paredes de um dos maiores símbolos de Jerusalém de 45 minutos que conta a história da Citadela, colada no Portão de Jafa e do Rei David, baseada em passagem bíblicas, documentos históricos e fontes arqueológicas.

💥️Onde a gula não é pecado

Mas Jerusalém não é só para se encantar com o passado ou com as impressionantes manifestações de fé espalhadas pelos quatro cantos da cidade. É uma cidade de sabores além das restrições kasher e halal — judaica e muçulmana respectivamente.

www.firststation.co.il/en/), construída ainda sob domínio otomano, em 1892, e hoje um centro de compras, diversão e restaurantes. Lá não é impossível encontrar bacon, presunto e frutos do mar (proibidos pela dieta judaica), mas há de se aproveitar a oportunidade para descobrir que restrição não é sinônimo de tédio gastronômico.

O restaurante Adom (@adomrestaurant), por exemplo, reúne em suas mesas locais e turistas (mais uma vez, de todas as religiões e origens) em um salão descolado, cozinha aberta e cardápio variado. Destaque para a panceta de cordeiro que entra em um bom e democrático hambúrguer.

Glen Whisky Bar, em Jerusalém

Para os apaixonados por cervejas, não faltam opções artesanais — cena que segue em alta pela cidade israelense. Não perca as ótimas cervejas das locais Herzl Brewery e a Shapiro Brewery. Para quem busca opções clássicas europeias e também é fã dos destilados, um dos pontos que chama atenção é o Glen Whisky Bar (@glen_bar).

*A jornalista viajou a convite do Ministério do Turismo de Israel no Brasil

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