França destrói 35 mil garrafas de soda que era vendida como Champagne

De Nossa

01/06/2023 13h00

O registro da ocorrência aconteceu em 24 de maio, quando oficiais da fronteira do porto Le Havre impediram a importação ilegal de 34.499 garrafas da bebida espumante que foi considerada "uma falsificação de champagne". Em seguida, os produtos foram destruídos.

As garrafas, contudo, já permaneciam contidas na fronteira desde outubro de 2023. Na época, foi acionado o procurador público do Comitê da Champagne, representante legal dos detentores de direitos sobre a denominação — os produtores da Champagne.

Charles Goemaere, diretor geral do Comitê da Champagne, disse à BBC que a destruição das garrafas reforçou a importância da regulação do produto. "Este tipo de uso [do nome] contribui para o enfraquecimento da reputação da AOC. A luta contra o abuso do nome 'Champagne' começou em 1844 e não parou desde então".

O lote antes da destruição

Esta não é a primeira vez que bebidas são destruídas por causa da Appellation d'Origine Contrôlée. Em abril, mais de 2 mil garrafas de uma cerveja americana, a Miller High Life, foram eliminadas na Bélgica a pedido do Comitê da Champagne por se denominarem "champagne das cervejas".

Devido à legislação da União Europeia, produtos protegidos pela AOC na França detêm exclusivo uso de suas denominações em outros países do bloco. Portanto, queijo feta só vem da Grécia, prosecco e parmiggiano regiano só saem da Itália e champagne, só na França.

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