O povo espera muito dos políticos e o Madem-G15 "está à altura"

"Esta onda popular, esta movimentação popular para mim representa sinónimo de grande responsabilidade porque o povo espera muito de nós e nós estamos à altura de corresponder às expetativas do povo guineense", disse Braima Camará, em declarações à margem de um comício junto à sede dos bombeiros, no centro da capital guineense.

O candidato a primeiro-ministro pelo Movimento para Alternativa Democrática (Madem-G15) prometeu "reformas profundas no sistema de educação, no sistema de saúde, reformas na agricultura", soluções concretas e convincentes porque "o Madem é o partido do povo".

"O povo da Guiné-Bissau é a razão da nossa luta", disse, referindo que o seu partido está na campanha "com elevado sentido de patriotismo e elevado sentido de responsabilidade".

O coordenador referiu que o povo guineense "é humilde", mas "muito competente" e "conhece muito bem a classe política" e o que cada um é capaz.

Questionado sobre se a única forma de corresponder às expetativas do povo é com Braima Camará como primeiro-ministro e Umaro Sissoco Embaló na presidência, o dirigente do Madem-G15 respondeu: "sem dúvida nenhuma".

Referindo que é o "único candidato que tem provas dadas na sua vida privada", Braima Camará recordou que foi convidado para desempenhar funções ministeriais, funções governativas" e que sempre declinou porque achou "que não era chegada a hora".

"Agora é a nossa vez, é a hora da Guiné-Bissau, é a hora do Madem, vamos ganhar, chegou a hora", disse, recorrendo ao lema princinal da sua campanha - "Hora Tchiga".

Esse lema foi repetido no hino do partido para animar os militantes que aguardavam a chegada do líder e que preenchiam grande parte da avenida junto aos bombeiros, no centro da capital guineense, Bissau.

Com lenços brancos e vermelhos na cabeça ou ao pescoço, os mesmos usados na campanha presidencial de 2023 quando o Madem-G15 apoiou a candidatura de Sissoco Embaló, os militantes dançavam ao som da música e gritavam que "chegou a hora" do Ba di Povo - nome pelo qual Braima Camará é conhecido e que se podia ler também nas camisolas.

Impedidas de dançar por estarem em cadeiras de rodas, um grupo de mulheres ia fazendo cordões de lã e linha com as cores do partido - amarelo, vermelho e verde - e que colocavam depois ao pescoço de alguns militantes.

Os animadores apelavam ao voto no 7 - posição que o Madem-G15 tem no boletim de voto - e faziam referências à dupla Sissoco/Braima no poder.

Ao lado do coordenador do partido estavam vários ministros do atual Governo, nomeadamente da Defesa, Marciano Silva Barbeiro, também diretor nacional da campanha, das Obras Públicas, Fidélis Forbes, dos Transportes e Telecomunicações, Ocante da Silva, da Agricultura, Sandji Fati, do Ambiente, Viriato Cassamá, e da Economia, José Carlos Varela Casimiro.

Perto de 900 mil eleitores são chamados a votar em 04 de junho para elegerem os 102 deputados da Assembleia Nacional Popular e o novo Governo, entre 20 partidos políticos e duas coligações.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu o parlamento em 18 de maio de 2022 e convocou eleições para 18 de dezembro desse ano, mas o escrutínio foi depois remarcado para 04 de junho.

 

VM // CC

Lusa/Fim

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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