Política pós-junho de 2013 teve Lava Jato, impeachment, bolsonarismo e golpismo; relembre

As Jornadas de Junho de 2013 prepararam terreno para uma série de outros grandes eventos no cenário político nacional, como a queda da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, a polarização acentuada desde o impeachment da petista e, em 2018, a eleição de Jair Bolsonaro (PL).

Convocado em São Paulo pelo MPL (Movimento Passe Livre), o primeiro grande ato contra o reajuste do preço das passagens desencadeou uma sequência de manifestações que abalaram o país. A bandeira inicial acabou atropelada por outras pautas políticas, tanto progressistas quanto conservadoras, culminando em protestos "contra tudo".

Dali em diante, o resultado dos atos tornou-se visível nas urnas, com o acirramento das disputas nacionais e o antipetismo, alimentado pela crise econômica sob o segundo mandato de Dilma. A sociedade também presenciou novos protestos, greves de caminhoneiros e, mais recentemente, um ataque golpista contra os três Poderes, em 8 de janeiro.

Veja os principais momentos da política brasileira pós-junho de 2013:

Veja os principais fatos políticos brasileiros após junho de 2013

As manifestações contra a Copa do Mundo de 2014 já apareceram em junho de 2013, quando se realizava no país a Copa das Confederações. Os manifestantes reclamavam dos altos gastos públicos com o evento e da falta de infraestrutura no país.

Os atos se intensificaram à medida que a data do Mundial se aproximava. A um mês do primeiro jogo, houve convocação de protestos em cerca de 50 cidades brasileiras.

As eleições de 2014 foram, até aquela data, as mais apertadas desde 1989, quando Fernando Collor de Mello (então no PRN) venceu Lula (PT) por 4 milhões de votos.

De um lado, Dilma tentava se manter no cargo apesar do rescaldo de junho de 2013 —a avaliação do governo chegou a cair 27 pontos três semanas após os protestos. Contribuíam para o clima antipetista o baixo desempenho econômico e as denúncias de corrupção na Petrobras. Do outro lado, estava o então senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que foi ao segundo turno após ultrapassar Marina Silva (à época no PSB).

A corrupção foi o tema de maior agressividade na segunda rodada do pleito. A petista foi reeleita, com 51,6% dos votos válidos, e assumiu o novo mandato sob a pressão de reunificar o país.

O que você está lendo é [Política pós-junho de 2013 teve Lava Jato, impeachment, bolsonarismo e golpismo; relembre].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...