Não existe azeite grátis na mesa do restaurante
Com o litro do azeite se aproximando dos R$ 100 no supermercado, já tem restaurante português mudando a receita do bacalhau.
Adaptações precisarão ser feitas, e uma coisa é certa: a fraude do azeite, que já é endêmica, vai explodir.
O esquema ocorre com a falsificação (venda de outros óleos como se fosse azeite extravirgem) ou adulteração (azeite "batizado" com outros óleos) em todas as etapas da cadeia.
![](https://f.i.uol.com.br/fotografia/2023/11/20/1700490345655b6c6956b86_1700490345_3x2_md.jpg)
Há azeite fraudado na origem, na distribuição, no envasamento e, como você já pode ter desconfiado, nas cozinhas dos restaurantes brasileiros.
Trata-se de um cambalacho tão simplório quanto difícil de punir. O dono do restaurante –digamos, um quilão– compra alguns vidros de azeite de marca confiável e os põe à disposição dos clientes.
Quando esse azeite acaba, ele leva os frascos à cozinha e os completa com produto comprado em galões, sempre algo mais barato. O que tem no galão, em geral, é azeite adulterado no envase –todo ano sai uma lista de marcas pegas no truque– ou óleo misto de soja e oliva.
O que você está lendo é [Não existe azeite grátis na mesa do restaurante].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
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