Morte de universitária de 22 anos dispara movimento contra feminicídio na Itália

Na Itália, mais de cem mulheres já foram assassinadas neste ano, mais da metade sendo vítimas de parceiros ou ex-parceiros. Apesar de feminicídios serem frequentes na cobertura policial de jornais e emissoras, o caso de Giulia Cecchettin, nas últimas semanas, fez o tema da violência contra as mulheres virar um debate nacional, envolvendo escolas primárias, forças políticas, protestos de rua e celebridades.

Depois de uma semana desaparecida, a universitária de 22 anos teve o corpo encontrado no último dia 18, perto de um lago no norte do país, com diversas perfurações na cabeça e no pescoço. Moradora de uma cidade perto de Veneza, ela havia sumido depois de sair para encontrar o ex-namorado, Filippo Turetta, 21. Os dois se conheceram na Universidade de Pádua, onde ela estava prestes a se formar em engenharia.

Turetta continuou desaparecido após a localização do corpo, mas acabou preso na Alemanha e extraditado para a Itália. Nesta terça (28), ele foi interrogado pela primeira vez, em Verona, mas se valeu do direito de ficar em silêncio. Segundo seu advogado, ele confirmou, no entanto, uma declaração feita à polícia alemã, a quem admitiu ter matado Cecchettin. Ele é acusado de homicídio voluntário qualificado por vínculo afetivo e sequestro.

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