Risco em mina da Braskem em Maceió é desastre em câmera lenta

Parte de uma capital com quase 1 milhão de habitantes pode virar uma cratera. A prefeitura de Maceió montou uma operação para retirar moradores dos arredores de uma mina que entrou em risco de colapso. A região afundou quase 1,5 metro e, até a noite de sexta (1º), ainda baixava ao ritmo de um centímetro por hora.

É um daqueles desastres em câmera lenta, que não podem ser descritos como acidentes. A Braskem começou a retirar sal-gema das minas da cidade na década de 1970. A atividade se mostrou lucrativa e duradoura. A empresa e o poder público demoraram a se interessar pelo impacto dessas décadas de exploração.

Há mais de dez anos, pesquisadores publicaram alertas sobre o risco da mineração em áreas de Maceió. Em 2018, um tremor de terra provocou o afundamento de cinco bairros e obrigou 60 mil moradores a saírem da região. A Braskem só começou a fechar as minas um ano depois.

O estrago tinha sido feito, mas ainda estava longe do fim. A empresa declarou que iniciou "ações para mitigação de riscos e reparação" em 2023. Faltou explicar por que, então, tantas famílias passaram a última semana expostas ao risco de colapso.

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