Zuckerberg volta a vender ações da Meta após dois anos e obtém US$ 185 milhões
Após dois anos, Mark Zuckerberg voltou a vender ações da Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram.
Ele negociou cerca de 682 mil ações no valor de quase US$ 185 milhões em novembro, além de fazer doações para entidades de caridade e políticas, segundo dados divulgados na quarta-feira (29) e compilados pela Bloomberg a partir de arquivos regulatórios.
![](https://f.i.uol.com.br/fotografia/2023/12/04/1701703536656def70babd4_1701703536_3x2_md.jpg)
Essa é a primeira vez que as entidades que administram a fortuna de Zuckerberg vendem ações desde novembro de 2023.
A Meta teve um aumento de 172% nas ações neste ano até o final de novembro, superando todas as principais empresas de tecnologia dos EUA, exceto a Nvidia, que produz chips para inteligência artificial.
A valorização da empresa ajudou a aumentar os recursos de Zuckerberg para as atividades fora da Meta, que incluem capital de risco, pesquisa científica e investimentos de impacto.
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Ele regularmente vendeu blocos de ações da Meta ao longo da última década, mas não negociou uma única ação em 2022, quando resultados trimestrais catastróficos levaram a uma das maiores quedas de ações em um único dia e ao pior desempenho anual da Meta desde sua oferta pública inicial em 2012.
Agora, as ações da Meta estão se aproximando das máximas históricas estabelecidas em 2023, quando Zuckerberg e sua fundação de caridade (Chan Zuckerberg) venderam mais de US$ 1 bilhão das ações da Meta.
O empresário de 39 anos ainda detém cerca de 13% da companhia, representando quase toda a sua fortuna de US$ 117,7 bilhões, de acordo com o ranking de bilionários da Bloomberg.
Zuckerberg e sua mulher, Priscilla Chan, de 38 anos, já afirmaram que vão destinar 99% de suas riquezas para causas filantrópicas durante suas vidas, ajudar a promover a igualdade e curar doenças. Mais da metade das recentes vendas de ações da Meta vieram de ações controladas pela fundação com o mesmo nome.
A menor parte da venda —cerca de US$ 19 milhões— foi destinada ao setor jurídico da Chan Zuckerberg. A organização financiou esforços para mobilizar eleitores e avançar na reforma da imigração.
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