Professor faz do Carnaval inspiração para aulas de artes na rede pública de SP

Nos anos 1970, quando a TV colorida chegava ao Brasil, Fábio Cavicchio Parra, 52, ficou encantado com as cores do Carnaval. Logo, ele juntou seus brinquedos, como Forte Apache, Lego e Playmobil, e os enfileirou como se estivessem na passarela do sambódromo. Aos 9 anos, ele já desfilava em escola de samba e agora, adulto, é diretor cultural da Mocidade Alegre.

Parra leva a experiência carnavalesca para a sala de aula na rede pública de ensino de São Paulo. Ele diz que, desde 1997, quando se tornou professor de artes, defende a escola de samba como forma de ensino multidisciplinar.

Desde então, ele estimula atividades para o ensino fundamental que envolvem canto, dança e habilidades manuais, como desenho.

Fabinho da Cênica, como o professor é conhecido no Carnaval, também aborda em sala elementos de cenografia e figurinos teatrais, utilizando técnicas aprendidas nos bastidores da preparação da folia. "A gente só ensina o que a gente sabe", afirma.

Em uma de suas aulas, por exemplo, Parra explicou "para o público", como ele chama seus alunos, o que era uma comissão de frente. Ele diz que a parte da dança e das performances, cheias de ilusionismo, encantam as crianças, mas a linguagem desse setor, ele explica, não se limita a essa apresentação na avenida.

Segundo o professor, os alunos aprendem na prática a criar esse cenário utilizando recursos simples como cabo de vassoura e tecidos para dar vida às suas visões artísticas.

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