El Niño e aquecimento global não impulsionaram incêndios no Chile, mas futuro preocupa

Incêndios florestais mortais como os que atingiram o Chile e mataram pelo menos 133 pessoas neste mês se tornarão mais prováveis na região à medida que o planeta vá aquecendo e se tornando mais seco, em razão das mudanças climáticas, concluiu um estudo divulgado nesta quinta-feira (22).

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Os incêndios foram o desastre natural mais mortal do Chile desde um terremoto em 2010 que matou cerca de 500 pessoas. Ventos fortes e altas temperaturas ajudaram a impulsionar o avanço rápido do fogo para áreas povoadas ao redor das cidades de Viña del Mar e Valparaíso.

Este novo relatório, feito pelo World Weather Attribution, grupo internacional de cientistas que estuda os efeitos das mudanças climáticas em eventos climáticos extremos, analisou o aumento nas condições que alimentam os incêndios —temperatura, velocidade do vento e umidade atmosférica—, conforme as medições de um índice chamado HDWI (Hot Dry Windy Index).

A pesquisa constatou que nem o aquecimento global nem o fenômeno climático El Niño impulsionaram o recente aumento no HDWI durante os incêndios, já que aquela região costeira do Chile, na verdade, está esfriando, enquanto as temperaturas estão aumentando no interior do país.

Mas isso mudará com o aquecimento global, afirmam os cientistas.

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