Tarcísio de Freitas perdeu o CPF na avenida Paulista

Tarcísio de Freitas disfarçou mal. Pegou o microfone, apertou velhos botões do patriotismo ("estamos aqui para celebrar o verde-amarelo") e lançou palavras genéricas sobre liberdade. Enquanto colegas exibiam uma dose de orgulho golpista, ele disse que era preciso entender um tal "desafio da representatividade".

O governador paulista tentou fingir que aquele era um comício normal, num domingo qualquer. Exaltou obras de infraestrutura hídrica, citou um questionável milagre de expansão de ferrovias e disse ser grato a seu líder político —sem mencionar que os dois só estavam ali porque um deles corre o risco de ser preso por preparar um golpe de Estado.

O discurso de Tarcísio foi ensanduichado pelas falas de dois notórios bufões do bolsonarismo, Magno Malta e Silas Malafaia. Se a ideia era criar um contraste que permitisse ao governador realçar um figurino moderado, não funcionou. A adesão ao ato e suas companhias desnudam suas convicções mais francas.

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