Captura de presos não diminui pressão sobre Lewandowski por ações na segurança

A captura dos dois fugitivos do presídio federal de Mossoró, nesta quinta-feira (4), representa o desfecho da primeira crise encarada pelo ministro Ricardo Lewandowski à frente da pasta da Justiça.

A fuga inédita no sistema penitenciário federal ocorreu na madrugada do dia 14 de fevereiro e os detentos foram presos após 50 dias de buscas.

O episódio, porém, não deve encerrar a pressão de aliados do presidente Lula (PT) para que o ministro dê respostas enfáticas na área da segurança pública.

O tema é considerado caro para o governo porque tem impactado negativamente na imagem da gestão petista, segundo pesquisas internas analisadas pelo Palácio do Planalto.

A popularidade do presidente também tem apresentado queda em levantamentos. De acordo com a última pesquisa Datafolha, do final de março, a aprovação ao governo Lula empatou tecnicamente com a rejeição.

Consideram o trabalho do petista ótimo ou bom 35%, ante 33% que o avaliam como ruim ou péssimo e 30% como regular. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Ministros e integrantes da cúpula do Congresso, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), consideram que a segurança pública será um dos temas mais explorados das eleições municipais.

A forma como o assunto será tratado ainda é alvo de discussão dentro do governo. Isso porque há o receio de que, ao assumir determinadas bandeiras, a gestão Lula acumule desgastes em relação a uma área que é de responsabilidade de estados e municípios.

Este foi um dos argumentos usados por aliados do presidente para que ele não criasse um ministério exclusivo para a segurança pública, por exemplo.

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