PM arrastou e chutou vítima antes de dar tapa em sua cara, diz defesa de mulher agredida no Metrô de SP

O agente da Polícia Militar que foi flagrado dando um tapa no rosto de uma mulher que estava no chão na estação da Luz, no centro de São Paulo, no sábado (6), teria arrastado e chutado a mulher antes de agredi-la no rosto.

O relato foi feito à coordenadora de políticas públicas para a população LGBTQIA+ da Prefeitura de São Paulo, Leonora Áquilla, que atendeu a vítima nesta segunda-feira (8). A informação foi confirmada pela advogada da mulher, Ana Marques, à coluna.

"Ela estava sentada na plataforma do Metrô, com as pernas penduradas [no vão onde circulam os trens]. O policial puxou ela pelo colarinho e a arrastou para o canto. Ele proferiu ofensas e deu chutes", narra Marques.

A advogada diz que a vítima reconhece que não deveria estar sentada na beira do vão, mas que nada justifica a atitude do policial. Ainda de acordo com a defesa, o agente proferiu xingamentos homofóbicos contra a sua cliente, que é uma mulher lésbica, casada, com dois filhos.

"Ela está transtornada, não quer sair de casa", afirma ainda.

"É um claro caso de LGBTfobia e abuso de autoridade. Se ela tivesse cometido um crime, ele [policial] iria prendê-la. Mas ele a agrediu e saiu andando", afirma a coordenadora Leonora Áquilla. Ela fez uma denúncia à Corregedoria da Polícia.

As imagens que circulam nas redes sociais mostram o PM dando um tapa no rosto da vítima, que estava no chão na estação da Luz. No vídeo, o policial, que está fardado, manda ela abaixar a mão, que pergunta o motivo. Em seguida, ela leva o tapa no rosto.

Nesta segunda (8), a vítima fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Um boletim de ocorrência também foi registrado.

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