Vice evangélico pode ser bala de prata do PT para 2026

Vamos traçar uma linha imaginária de hoje até o segundo turno da eleição presidencial de 2026.
A menos que algum evento extraordinário aconteça, estarão no segundo turno o presidente Lula como candidato do governo e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, representando a oposição.

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Esse cenário lembra o da eleição de 2018, quando Lula estava preso e indicou o hoje ministro Fernando Haddad para concorrer representando-o. Na próxima disputa, o ex-presidente Bolsonaro poderá estar preso, disputando o pleito indiretamente apoiando Tarcísio.

Mas Tarcísio será mais competitivo do que Haddad foi; talvez mais competitivo do que o próprio Bolsonaro seria em 2026, por conta dos escândalos que vieram à tona e que a Polícia Federal investiga. Tarcísio terá o apoio de bolsonaristas, mas, por ter uma postura moderada, mobilizará também conservadores que, por motivos variados, se distanciaram do ex-capitão.

O PT escolheu lidar com evangélicos como um problema no campo da comunicação. É uma atitude preguiçosa: enterrar a cabeça no chão torcendo para o problema desaparecer. O que, então, restará na mesa como fichas de jogo, para o presidente e para seu partido, caso essa estratégia falhe nas eleições municipais deste ano e evangélicos continuem rejeitando o governo?

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