PGR descarta medidas mais duras a Bolsonaro por ida a embaixada e se manifesta sem pedir prisão

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou de forma contrária à imposição de medidas mais duras ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela hospedagem na embaixada da Hungria em Brasília de 12 a 14 de fevereiro, quatro dias após ter o seu passaporte retido pela Polícia Federal.

A manifestação, sem pedido de prisão, foi enviada na última semana ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que ainda não apresentou uma decisão sobre o tema.

A informação sobre a ausência de pedidos de sanções maiores foi divulgada pela CNN e confirmada pela 💥️Folha por pessoas com acesso ao processo.

Na manifestação, a PGR (Procuradoria Geral da República) disse que a estadia não infringe as medidas que ele já cumpre e que a suposta tentativa de busca de refúgio esbarraria "na evidente falta de pressupostos do instituto de asilo diplomático dadas as características do evento".

Bolsonaro teve o passaporte apreendido pela Polícia Federal por ordem de Moraes em fevereiro na operação Tempus Veritatis, que teve como alvo o ex-presidente, ex-assessores e aliados, incluindo militares de alta patente.

O ministro também proibiu o ex-presidente de manter contato com outros investigados —entre eles, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

A informação da estadia de Bolsonaro na embaixada estrangeira foi revelada pelo jornal The New York Times.

Na ocasião, o Ministério das Relações Exteriores convocou para explicações o embaixador da Hungria, Miklós Halmai, em um sinal de contrariedade do governo brasileiro com a situação.

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