Petrobras adota medidas para tentar diminuir pressão por mais diversidade em plataformas; veja vídeo

Diante de um quadro de funcionários nas plataformas em alto mar que ainda pouco representa a diversidade brasileira, com só 4% de mulheres e 0,3% de pessoas com deficiência, a Petrobras tem tomado medidas para responder à pressão —que vem também de seus próprios colaboradores— e aumentar a presença de grupos sub-representados na empresa.

O último relatório de sustentabilidade da estatal, publicado no ano passado, mostrou que negros são 31% dos funcionários, mulheres são 17% e pessoas com deficiência, 1,5%. Nos ambientes offshore, as cifras são de 40%, 4% e 0,3%, respectivamente.

Funcionários da P-57, navio-plataforma a cerca de 80 quilômetros da costa de Vitória (ES), afirmam que a empresa oferece espaço acolhedor para minorias, mas pedem por mais diversidade.

Lá, ficam cerca de 157 funcionários por turno, alternando entre 15 dias de trabalho na plataforma e 15 dias de folga no continente.

Dédima Oliveira, 35, é supervisora de produção no navio. A Petrobras tem 22% das lideranças ocupadas por mulheres, como é o caso dela.

Ela diz estar acostumada a espaços onde há poucas mulheres desde que fez curso técnico em automação industrial, cuja turma era majoritariamente masculina. O mesmo cenário se repetiu mais tarde, quando fez faculdade de engenharia de produção.

Para Dédima, a falta de mulheres em cursos de exatas acaba diminuindo o número de profissionais trabalhando no setor de petróleo. A engenheira afirma que, embora seja difícil ter presença feminina em ambientes offshore, é preciso haver esforços para elevar a equidade de gênero.

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