Promotoria se diz contra progressão de Alexandre Nardoni para regime aberto

A Promotoria de Justiça de Taubaté emitiu parecer contrário à progressão de Alexandre Nardoni para o regime aberto. Em 2010, ele foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha, Isabella Nardoni.

A promotoria requeriu ainda que o sentenciado seja submetido a exame criminológico, bem como ao teste de Rorschach, para comprovar as reais condições do réu de cumprir o restante da pena em liberdade.

O promotor do caso alega que, apesar de o fim do cumprimento da sentença estar previsto somente para 2035, Nardoni foi progredido ao regime intermediário em 24 de abril de 2023.

"Diante de tal constatação, o sentenciado teria permanecido no regime intermediário por 5 anos, restando-lhe ainda 11 anos a serem cumpridos no regime aberto, o que seria uma total incongruência, além de significativa afronta à finalidade da pena imposta", diz o parecer.

O advogado Roberto Podval disse acreditar que "no Judiciário a justiça prevalecerá".

"Infelizmente nem todos conseguem tratar os casos midiáticos como tantos outros. Aqui vale mais o nome do condenado do que sua conduta durante tantos anos", afirmou Podval.

O parecer destaca ainda que Nardoni foi condenado pela prática de crime gravíssimo contra a própria filha e que bom comportamento carcerário não é mérito do sentenciado, "mas sim sua obrigação, não podendo, portanto, ser considerado como algo extraordinário a ser analisado".

Nardoni progrediu para o semiaberto em 2023, depois de cumprir 11 anos de prisão em regime fechado. O semiaberto permite que ele trabalhe fora da prisão durante os dias da semana e deixe o presídio em cinco oportunidades ao longo do ano, em datas comemorativas.

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