A gente pode e merece, diz Karim Aïnouz sobre levar filme nordestino a Cannes

Karim Aïnouz já sabia que seu filme estaria na seleção oficial do próximo Festival de Cannes com alguns dias de antecedência, como é praxe. Mesmo assim, acordou cedo, ligou a televisão e vibrou quando ouviu "Motel Destino" sair da boca de Thierry Frémaux, diretor do evento, na manhã desta quinta-feira (11).

"Foi como final de Copa do Mundo", diz ele horas após o anúncio, por telefone, e depois de algumas noites mal dormidas. "É muito louco, porque a gente sabe que o filme foi selecionado, mas só entendi que era verdade no anúncio oficial."

Aïnouz aparece pela primeira vez com um filme brasileiro na competição de longas-metragens, aquela que define o vencedor da Palma de Ouro, prêmio máximo do festival. No ano passado, ele apresentou na mesma seção "Firebrand", produção britânica sobre a relação do rei Henrique 8º com Catherine Parr.

Mas ele já é veterano na Riviera Francesa, por onde passará pela sexta vez. Antes, venceu a mostra Um Certo Olhar, destinada a cineastas ainda pouco conhecidos, com "A Vida Invisível", de 2023.

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