Prosa e Papo, de Dori Caymmi, tem som arrojado e melancólico

"Por tentar um contraponto / Fiz uma canção partida", canta Dori Caymmi, com voz firme e emocionada, sobre os versos de Paulo César Pinheiro, em uma de suas melodias típicas: angulosa, de curvatura perfeita, sem nenhum excesso.

"Canção partida" fecha "Prosa e papo", seu novo álbum, construído com esmero e minúcias na virada para os 80 anos, idade que completou, sem estardalhaço, em agosto passado. Das onze faixas, oito são composições inéditas, e nove são parcerias com Pinheiro.

A formação acústica presente na gravação de "Canção partida" –somente dois violões e o discreto cavaquinho de Ana Rabello– conversa diretamente com "Canto sedutor", em que a voz igualmente embargada de Dori é apoiada por piano e pontuada pelo baixo de Jorge Helder. "Porém como qualquer cantor / Alguém tem que me acompanhar".

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