Justiça suspende posse do presidente da entidade patronal da agricultura de SP

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região determinou a suspensão da posse formal de Tirso Meirelles como presidente da Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo), marcada para domingo (14), com cerimônia no Theatro Municipal de São Paulo.

A desembargadora Ana Maria Moraes Barbosa Macedo concedeu liminar pedida pelo produtor rural Paulo Junqueira, presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, opositor de Meirelles que contesta a eleição do rival realizada em outubro do ano passado.

Tirso é filho de Fábio Meirelles, 95, que deixou o cargo de presidente da Faesp em 2023, após 48 anos à frente da instituição.

Como mostrou o Painel, Junqueira acionou a Justiça em novembro do ano passado após ter tido sua chapa com mais de 50 produtores rurais barrada pela gestão Fabio Meirelles, que argumentou que a documentação entregue estava incompleta e foi complementada fora do prazo.

Inicialmente, a Justiça acolheu o pedido de Junqueira e anulou o pleito, decisão que posteriormente foi revertida.

A magistrada decidiu, na quinta-feira (11), que como a eleição que levou Tirso ao comando da Faesp segue sob contestação judicial, os efeitos da posse agendada para domingo (14) estão suspensos.

Junqueira afirma, na peça, que a cerimônia marcada no Theatro Municipal custará R$ 100 mil em recursos públicos.

A Faesp tem sido bancada historicamente pela contribuição sindical obrigatória. Com o fim da obrigatoriedade nos últimos anos, os recursos do tipo caíram, mas ainda assim acumularam mais de R$ 3 milhões em 2023. Em 2016, o repasse chegou a R$ 16 milhões.

A Faesp representa empresários rurais, médios e grandes proprietários paulistas, reunindo 237 sindicatos rurais.

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