Marinhas francesa e brasileira fazem exercício conjunto de gestão de crise no Rio

Militares da Marinha e do Exército da França realizaram na segunda-feira (15) exercícios em conjunto com a Marinha do Brasil. A integração aconteceu na ilha da Marambaia, no Rio de Janeiro.

O exercício ocorre quase um mês após o lançamento do terceiro submarino construído em parceria com a França.

Batizado de Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), o programa, iniciado em 2008, enfrentou atrasos e restrições de orçamento. O cronograma original previa a conclusão das quatro primeiras embarcações no fim de 2022, mas o último só deve ficar pronto para navegação em 2025.

A bordo de um porta-helicópteros e de uma fragata, a missão Jeanne D'arc chegou ao Rio na segunda, com 640 marinheiros e 150 soldados do Exército, além de três helicópteros. Nesta terça-feira (16), a imprensa foi convidada a visitar as instalações militares.

A missão faz parte da formação dos oficiais franceses e tem 149 dias de navegação, com 10 escalas em cidades da América. Depois do Rio, militares vão aportar em Buenos Aires, na Argentina. Eles ainda farão manobras anfíbias no Chile e Estados Unidos.

O exercício na costa da Marambaia foi um treinamento de gestão de crise. Foram usados veículos anfíbios, paraquedistas e embarcações.

"A França é uma nação da América do Sul também, com o território da Guiana Francesa. Os desafios que França e Brasil têm na Guiana Francesa são compartilhados, é a luta contra a pesca ilegal, o tráfico de drogas, a proteção do meio ambiente. São várias as razões de treinarmos operações conjuntas. Temos desafios conjuntos", afirmou o capitão de mar e guerra Adrien Schaar, comandante do porta-helicópteros Tonnerre.

"Fizemos um exercício cuja operação era complicada. Era necessário coordenar ao mesmo tempo os meios aéreos, de terra e mar, projetando um inimigo simulado. Nem todas as marinhas do mundo são capazes de fazer isso. O que vi (da Marinha brasileira) foi de excelente nível."

O governo Emmanuel Macron busca combater o garimpo ilegal na Guiana Francesa. Em discurso realizado em março, o presidente francês disse que o país estuda a criação de um plano de proteção para áreas com reserva de ouro.

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