Justiça nega prisão preventiva de motorista de Porsche pela 3ª vez

O juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, negou o terceiro pedido de prisão preventiva (sem prazo) do empresário e motorista do Porsche Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, que no fim de março colidiu em um Renault Sandero e causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, 52.

É a terceira vez que a Justiça nega o pedido de prisão para o empresário. A decisão desta terça-feira (30) ocorre um dia depois de ele ser denunciado pelo Ministério Público. A Promotoria e Polícia Civil solicitaram a prisão de Fernando.

Na decisão, juiz aceitou a denúncia e tornou o empresário réu sob acusação de homicídio doloso (com intenção) qualificado e lesão corporal gravíssima, na modalidade de dolo eventual, quando o condutor assume o risco de matar e ferir.

A 💥️Folha acionou a defesa do empresário nesta terça, e a advogada que o representa disse que não vai se manifestar.

A promotora do caso, Monique Ratton, havia solicitado a prisão do empresário para garantir a ordem pública e também pela conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal.

O juiz argumentou que as motivações da Promotoria não têm "vínculo com a realidade dos autos e buscam suas justificativas em presunções e temores abstratos".

O Ministério Público considera que Fernando ingeriu álcool em dois estabelecimentos antes de dirigir no dia do acidente, que aconteceu 31 de março.

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