Base de Tarcísio se divide sobre liberação de reeleição de presidente da Alesp
A proposta para liberar a reeleição do atual presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado (PL), tem gerado ainda mais fissuras na base de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
Atualmente, a reeleição só é permitida em legislaturas diferentes, ou seja, emendando o último biênio de um governo e o primeiro do seguinte.
Para que a alteração seja possível e Prado possa ficar por mais dois anos no cargo quando acabar seu mandato, em março de 2025, ao menos 57 dos 94 deputados precisariam votar favoravelmente a uma emenda à Constituição estadual.
Parlamentares do Republicanos têm criticado a iniciativa e temem um acúmulo de derrotas durante o ano: a migração de Tarcísio para o PL (que o governador tem negado) e a possibilidade de permanência do partido no comando do Legislativo com Prado.
Os deputados do Republicanos têm dito a colegas que o partido merece ocupar mais espaços de influência por ter o governador em seus quadros e por ser uma das maiores bancadas da Alesp, com oito parlamentares.
A insatisfação com o acúmulo de influência na sigla comandada por Valdemar Costa Neto se soma a reclamações de toda a base a respeito da relação com o governo estadual.
Os deputados falam em falta de pagamento de emendas, contingenciamento de verbas, vetos de projetos, descumprimento de acordos e, especialmente, falta de atenção de secretários.
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