Rodolpho Parigi pinta um Abaporu de látex ao expor a sua obra em Nova York

É preciso não acreditar em paraquedas para saltar em Nova York com uma reinterpretação póstuma da obra brasileira mais conhecida do público americano —"O Abaporu", de Tarsila do Amaral. Na verdade, é preciso "chutzpah", a palavra ídiche favorita dos nova-iorquinos que, de tão diversos e amontoados na metrópole, recorrem a ela para definir o encontro da ousadia com a imprudência.

"Volumens", a primeira exposição individual do paulistano Rodolpho Parigi em Nova York, acaba de ser inaugurada na filial americana da galeria Nara Roesler, a mesma que apresentou o artista há 15 anos em São Paulo. A mostra fica aberta até o dia 8 de junho.

São cerca de 35 obras, a maioria delas em óleo sobre linho, criadas em ritmo febril, ao longo de um ano, para a exposição. O pintor vai à cidade no ano em que o movimento surrealista, de que é herdeiro, completa cem anos.

Duas obras-âncoras desta nova safra são a pintura de Tarsila reinerpretada, "Latex Volumen Abaporu", instalada vizinha ao que Parigi chama de "o meu Abaporu", uma sensual e francamente queer figura curvada que nada tem de reverente.

Parigi recebeu a reportagem na galeria, localizada no bairro de Chelsea, quando ainda discutia detalhes da instalação. A julgar pela coleção de tubos de tinta espalhados numa sala, parecia disposto a fazer retoques até a última hora.

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