Como Love Lies Bleeding, com Kristen Stewart, desafia os filmes lésbicos de época

Corpos suados com músculos definidos e veias à flor da pele, a academia é um bom lugar para o flerte. Especialmente em uma cidade no meio do deserto de Nevada, na década de 1980. É lá que a nova personagem de Kristen Stewart, Lou, irá se apaixonar violentamente –ao pé da letra– por uma fisiculturista.

Agindo quase como um determinismo geográfico para filmes que misturam assassinatos e paixão, o cenário desértico impediu que "Love Lies Bleeding", de Rose Glass, fosse apenas romântico. Com uma mixagem tarantinesca de violência, suspense e humor, o filme é um neonoir lésbico que vai na contramão da produção de filmes de época ou centradas na homofobia que ebuliu a partir de 2013, com o polêmico "Azul É a Cor Mais Quente" e "Carol", de Todd Haynes.

"Estamos na época e no lugar dos Estados Unidos em que acontecem esses filmes de suspense. A paisagem, as lanchonetes e os amantes com armas são familiares", diz Glass por videochamada, sem negar suas referências que vão de "Coração Selvagem", de David Lynch, e "Assassinos por Natureza", de Oliver Stone, ao clássico "Bonnie e Clyde".

E, segundo a diretora, ninguém melhor que Kristen Stewart para o papel. "Adoro ela como galã mal-humorada", diz. O título foi conferido a atriz desde "Crepúsculo", a saga juvenil vampiresca que virou febre na década de 2010 e que lançou ela e Robert Pattinson ao sucesso.

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