Narcotráfico, EUA e repressão travam migrantes em abrigos e ruas do México

Uma bandeira de campanha da principal candidata à Presidência virou reforço para uma barraca erguida na praça Caballito, exatamente ao lado do Congresso da União, a Câmara de Deputados do México. Ali vivem centenas de imigrantes, a maioria da Venezuela e do Haiti, entre eles algumas crianças brasileiras, filhas de haitianos.

Não muito longe, em uma caminhada que exige atenção devido à insegurança numa das zonas centrais da Cidade do México, ao menos outras duas praças também estão repletas de imigrantes com um desejo comum: chegar aos Estados Unidos.

O caminho, porém, tem diversos empecilhos. Desde o ano passado, três fatores têm retido cada vez mais pessoas que usam o México apenas como passagem.

Por meio de um aplicativo, o CBP One, o governo americano tem exigido que aqueles que desejam ir aos EUA solicitem uma reunião com o serviço migratório para fazer seu pleito de asilo e aguardem semanas, ou muitas vezes meses, para a marcação de dia e horário. Antes, a maioria podia pedir asilo após cruzar a fronteira.

A medida é alvo de protestos de organizações como a Human Rights Watch, que acusa os EUA de violarem o direito de asilo ao exigir que imigrantes sigam em territórios por vezes perigosos até que tenham direito de solicitá-lo.

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