Três bilhões de pessoas em vulnerabilidade climática

De acordo com o IPCC, de 3,3 bilhões a 3,6 bilhões de pessoas vivem em contextos altamente vulneráveis à mudança climática. Entre 2010 e 2023, as mortes causadas por enchentes, secas e tempestades aumentaram 15 vezes mais nessas regiões em comparação com as menos vulneráveis, afirma o relatório.


Acompanhamos desolados o que se passa no Rio Grande do Sul, que enfrenta temporais que já deixaram 37 mortes e 74 desaparecidos. O impacto dessas chuvas afeta todo o território gaúcho. Nos solidarizamos com todos aqueles que perderam seus entes queridos e/ou tudo que tinham.

Vivemos uma emergência climática. As consequências das mudanças climáticas atingem a nós e os nossos territórios. O último relatório do IPCC mostrou que "os impactos do clima nas pessoas e ecossistemas são mais vastos e severos do que se esperava e os riscos futuros aumentam a cada fração de grau de aquecimento". Os desastres não são naturais, como alguns querem acreditar; eles foram causados e vêm sendo intensificados pelo homem.

O negacionismo é financiado em universidades dos EUA por grandes empresas, como JBS e Burger King, para produzir pesquisas que minimizam o impacto da pecuária sobre o aquecimento global, como parte de uma estratégia da indústria da carne para deter políticas climáticas desfavoráveis ao setor do agronegócio e conquistar a opinião pública.

Enquanto isso seguimos tendo políticas ambientais desmanteladas e atacadas no Congresso, que deveria ser a casa não de negacionistas, mas de criadores de políticas de adaptação e mitigação voltadas para a emergência climática.

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