Garçom, pode emprestar o isqueiro?

A pergunta no título deste artigo, que já foi prévia de baforadas no rosto de trabalhadores e clientes em ambientes fechados, como bares e restaurantes, é hoje tão rara de se ouvir quanto o som de telefones fixos.

É quase impossível aprovar uma lei no Brasil sem que venha a pergunta se ela vai "pegar" ou não.

Com a Lei Antifumo paulista não foi diferente. Passados 15 anos desde que o estado de São Paulo deu um exemplo ao país, a resposta à pergunta é "sim"! A lei pegou! Mais do que isso, salvou e ainda salva a vida de milhares de trabalhadores que eram fumantes passivos crônicos.

Dados da Vigilância Sanitária apontam que a lei é hoje respeitada em 98% dos estabelecimentos.

Como efeito colateral dessa e de outras restrições, o total de fumantes caiu 35% em nível nacional desde 2010. São milhões de pessoas que se livraram, além do cigarro, de doenças como o câncer, por exemplo.
Para quem não se lembra (e isso é um orgulho para todos nós), um hábito frequente entre parte da população até o final dos anos 2000 era ir a restaurantes e, após uma bela refeição, acender um cigarro à mesa. Muitos desses locais tinham alas para fumantes, a maioria com barreiras "invisíveis" que de nada adiantavam para proteger os não fumantes.

Felizmente, fumar no interior de bares, restaurantes e baladas não encontra mais respaldo no senso comum. Causa até estranheza, indignação e é punido com multa.

Para chegar até aqui, um projeto do governo de São Paulo, que virou lei sancionada em 7 de maio de 2009, proibiu o consumo de cigarros e derivados de tabaco em ambientes fechados de uso coletivo. A Lei Antifumo deu o que falar: causou polêmica e muita discussão.

O que você está lendo é [Garçom, pode emprestar o isqueiro?].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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