Socorro psicológico é essencial para prevenir transtornos mentais em vítimas das chuvas no RS

A ciência entende o trauma como um evento marcante que pode gerar respostas psíquicas. Desta forma, presenciar eventos catastróficos e traumáticos, como o que acontece no Rio Grande do Sul, pode resultar em transtornos mentais severos. Para especialistas ouvidos pela 💥️Folha, primeiro-socorro psicológico para as vítimas das chuvas é estratégia determinante para evitar o adoecimento mental.

Segundo o psicólogo, Christian Haag, professor da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) e coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse, há sentimentos em comum que as vítimas de situações desastrosas experimentam.

Haag afirma que é esperado sentir medo, desesperança, solidão, ficar em estado de choque e até apresentar sintomas físicos como confusão mental, tensão muscular, mudanças no apetite e alterações no sono.

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"Isso não é, a princípio, sinal de transtorno mental. A intervenção feita neste momento não é classificada como um tratamento psicológico, mas sim como uma interação que visa favorecer a resiliência da pessoa. O problema surge quando essas reações se mantêm a longo prazo, produzindo sofrimento e dificuldade no funcionamento normal da vida", afirma.

Com o intuito de prevenir o adoecimento mental da população, a PUC-RS e o CRP (Conselho Regional de Psicologia) criaram um curso rápido em vídeo com orientações para quem está atuando no resgate. A ideia é que os voluntários possam auxiliar psicologicamente os resgatados. "Nós classificamos isso como primeiros socorros psicológicos", explica o professor.

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