Com sistema de saúde no limite, Porto Alegre transforma abrigo em hospital e pede ajuda federal

O sistema de saúde de Porto Alegre está operando no limite em meio à inundação. A situação é causada por três fatores: afastamento de funcionários, unidades de saúde fechadas e, principalmente, atendimento maciço a moradores de municípios vizinhos.

A prefeitura da capital gaúcha, por meio do secretário de saúde, Fernando Ritter, já pediu ajuda ao governo federal para adquisição de medicamentos, insumos e equipamentos.

Enquanto isso, abrigos da cidade, programados para acolher quem foi obrigado a sair de casa, estão sendo transformados em prontos-socorros improvisados. A medida visa evitar déficit de atendimento a feridos. Casos de hipotermia, pela longa exposição do corpo à umidade, também preocupam.

Grupos pequenos de profissionais e voluntários se unem nos trabalhos. Sem descanso, eles examinam casos várias horas por dia desde segunda-feira (6). A gestão municipal se preocupa com a exaustão dessas pessoas e consequente perda de rendimento. Muitos médicos e enfermeiros estão afastados devido às enchentes.

Nos grandes hospitais ainda abertos, a situação é pior. Além de equipes reduzidas, há alta demanda de feridos vindos de municípios vizinhos, como Guaíba e Eldorado do Sul.

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