O que as relações de consumo têm a ver com as tragédias climáticas

O Brasil não pode mais continuar de costas para as mudanças climáticas depois da destruição e do sofrimento provocados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Além da solidariedade e da empatia que têm se multiplicado por todo o país e até por outros países, teremos de mudar as relações de consumo para reduzir os impactos mais negativos dos eventos climáticos extremos.

E, nessa mudança, consumidores e consumidoras, vocês são fundamentais, decisivos mesmo. Eleitores e eleitoras também têm de perceber que votar em candidatos negacionistas, que não acreditam nos terríveis efeitos da devastação ambiental, é contribuir para que haja mais eventos trágicos como as inundações que fazem gaúchos perderem vidas, casas, trabalho e até as cidades em que moram.

Não se pode mais admitir que nos vendam produtos poluentes, seja devido a seus insumos, processo de produção, armazenamento ou distribuição. As empresas que ainda não despertaram para novas formas de fabricar e vender seus produtos devem ser obrigadas pelos consumidores a mudar de pensamento e de prática.

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Bancos que financiam companhias poluentes devem receber cartão vermelho. Não basta um discurso bacana, ambientalmente correto, se na prática subsidiarem financeiramente os inimigos do planeta.
Temos de cobrar nossos representantes –nas Câmara de Vereadores, nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional –que não aprovem nem proponham mudanças que precarizem o código florestal, nem as que admitam o uso de substâncias proibidas em outros países. São os casos, por exemplo, de agrotóxicos e de inseticidas. Alô, autoridades dos três poderes, vamos rever já essas permissões?

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