Enchentes alagam hospitais e ondas de doenças e de frio devem colapsar saúde no RS

O professor Gilmar Lima, 56, costumava ir ao Hospital Pronto Socorro de Canoas para exames e problemas emergenciais. Com a casa atingida pela enchente, sua esposa, Maria Conceição, 55, ficou com o psicológico abalado.

Além disso, a frente fria que chegou ao Rio Grande do Sul despertou uma crise de bronquite nela.

O centro de saúde próximo à residência da família, agora, está debaixo d’água e ele decidiu levar sua mulher para outra unidade de saúde pública na cidade vizinha de Porto Alegre.

O atendimento que antes era concluído em média em três horas, segundo ele, desta vez demorou mais que o dobro, uma vez que há mais consultas concentradas no Hospital Nossa Senhora das Graças.

Essa é a realidade geral no RS, que já vivia problemas na área e, agora, deve enfrentar um colapso no sistema de saúde estadual.

Ao menos 13 municípios tiveram todas unidades básicas de saúde comprometidas e em outros 220 houve danos parciais que prejudicam os atendimentos. Nos últimos anos, o estado já convivia com um baixo índice de aportes e penava para atingir o mínimo de 12% de investimento da receita corrente bruta no setor.

A área era um ponto de tensão entre o governo Eduardo Leite (PSDB) e prefeituras, que se queixavam da baixa nos repasses para a saúde municipal.

Além dos problemas que já existiam, a chegada da frente fria e uma possível onda de doenças desencadeadas pelas águas paradas são fatores que preocupam.

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