Autismo custa caro

O autismo demanda diversos tipos de suporte vida afora para sua população estimada em 4,3 milhões de pessoas no Brasil. O relatório "‘A indústria’ do autismo no contexto brasileiro atual: contribuição ao debate", da UFRJ, abordado em reportagem nesta 💥️Folha ("‘Indústria do autismo’ influencia políticas públicas, pressiona planos e se expande no mercado privado, diz relatório", 31/5) parte do dissenso sobre onde deve se dar o atendimento dos autistas no Sistema Único de Saúde (SUS): se nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps, em torno de 3.000 unidades) ou nos Centros Especializados em Reabilitação. Os autores questionam, sobretudo, a busca por espaços especializados.

Outro relatório, o Mapa Autismo Brasil, realizado pela Universidade de Brasília e pelo Instituto Steinkopf, indica que só tem acesso às terapias de modo adequado quem recebe acima de quatro salários mínimos.

Autistas, familiares e especialistas têm demandando centros especializados, onde seria possível realizar o diagnóstico e as terapias conforme o que a ciência tem mostrado eficaz e seguro, além de políticas públicas para cuidar de quem cuida.

A Rede de Atenção Psicossocial do SUS é constituída por diferentes equipamentos para atender aos princípios de equidade, integralidade e universalidade. Os serviços devem estar onde são mais necessários, reconhecendo as diferentes necessidades e o acesso à promoção da saúde, ao tratamento e à reabilitação. O SUS, incansável, construiu centros especializados para diversas condições, como Caps AD (álcool e drogas) e consultórios de rua. Os Caps têm destaque no que tange à saúde mental, atendendo psicóticos e neuróticos graves.

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