Deco denuncia redes sociais à Comissão Europeia por permitirem promoção enganosa de

A Deco, juntamente com a Organização Europeia de Consumidores (BEUC), denunciou as redes sociais Instagram, YouTube, TikTok e Twitter junto da Comissão Europeia por permitirem a promoção enganosa de criptoativos. Deco denuncia redes sociais à Comissão Europeia por permitirem promoção enganosa de criptoativos Pexels | Jonathan Borba

Num comunicado hoje emitido, a Deco refere que as 💥️empresas daquelas redes sociais "são responsáveis por permitirem que anúncios enganosos de criptoativos se multipliquem nas suas plataformas" através de publicidade e de influenciadores, considerando que 💥️esta "é uma prática comercial desleal", expondo os "consumidores a um prejuízo significativo, isto é, a perda de montantes significativos de dinheiro".

💥️"Devido à sua alta volatilidade e natureza especulativa, os criptoativos mantêm-se um produto de investimento de elevado risco e não adequado a muitos consumidores", refere a Deco em comunicado, acentuando que, ao contrário dos produtos de investimento tradicionais, 💥️"os criptoativos não são suportados por ativos tangíveis e, na maioria dos casos, baseados em especulação, tornando-os altamente voláteis".

Na denúncia que a BEUC, a Deco e associações de consumidores de vários países europeus enviaram à Comissão Europeia e a autoridades de consumidores, 💥️apela-se à intervenção da Rede Europeia de Controlo da Aplicação da Legislação junto das redes sociais.

O objetivo é que sejam adotadas 💥️medidas que impeçam os influenciadores de enganar os consumidores acerca da natureza dos criptoativos, que haja a 💥️introdução de políticas de publicidade mais rigorosas (e a sua aplicação) relativamente à promoção deste tipo de ativos e que as redes sociais informem a Comissão Europeia da eficácia de medidas aplicadas para proteger os consumidores.

Citado no comunicado, Vinay Pranjivan, economista da Deco, alerta para os 💥️perigos de os consumidores serem "cada vez mais atraídos pela promessa de 'ficar ricos rapidamente' com investimentos anunciados pela publicidade e influenciadores nas redes sociais", acentuando que na maioria dos casos, "essas promessas são demasiado boas para ser verdade", 💥️arriscando os consumidores a "perder muito dinheiro, e sem possibilidade de recorrer à justiça".

"Os criptoativos serão, em breve, regulados pelo novo Regulamento relativo aos mercados de criptoativos, 💥️mas esta legislação ainda não se aplica às empresas de redes sociais que, às custas dos consumidores, beneficiam da publicidade aos criptoativos", alerta o mesmo economista da Deco.

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