Investigadores assistem a uma forma nunca antes vista de uma estrela morrer - Ciência Tek

Novos resultados científicos mostram que as estrelas podem morrer em algumas das regiões mais densas do Universo, levadas a colidir, numa forma de exterminação que ainda não tinha sido observada. Investigadores assistem a uma forma nunca antes vista de uma estrela morrer GRB International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA/M. Garlick/M. Zamani

Uma equipa de astrónomos que estudavam uma 💥️poderosa explosão de raios gama (GRB) com o telescópio Gemini South, operado pelo NOIRLab da NSF, podem ter 💥️detetado uma forma nunca antes vista da exterminação de uma estrela.

Enquanto a maioria das GRB são causadas pela explosão de estrelas massivas ou por fusões casuais de estrelas de neutrões, 💥️desta vez a origem esteve na colisão de estrelas ou remanescentes estelares perto de um buraco negro supermassivo no núcleo de uma galáxia antiga.

A maioria das estrelas no 💥️Universo morre de maneira previsível, dependendo da sua massa. Estrelas de massa relativamente baixa, como o nosso Sol, perdem suas camadas externas na velhice e, eventualmente, desaparecem para se tornar estrelas anãs brancas. Estrelas mais massivas queimam com mais intensidade e morrem mais cedo em explosões cataclísmicas de supernovas, criando objetos ultradensos como estrelas de neutrões e buracos negros. Se dois desses remanescentes estelares formarem um sistema binário, também podem eventualmente colidir. No entanto, 💥️novas pesquisas apontam para uma quarta opção há muito considerada uma hipótese, mas nunca antes vista.

Enquanto 💥️procuravam as origens de uma explosão de raios gama de longa duração com recurso ao telescópio Gemini South no Chile e a outros telescópios, 💥️os astrónomos descobriram evidências de uma colisão semelhante à destruição de estrelas ou remanescentes estelares na região caótica e densamente compactada perto de um buraco negro supermassivo de uma antiga galáxia.

O popular Hubble foi um dos telescópios utilizados como recurso para a investigação. 💥️Clique para ver algumas das melhores imagens já registadas pelo Hubble:

“Estes novos resultados mostram que as estrelas podem morrer em algumas das regiões mais densas do Universo, onde podem ser levadas a colidir”, disse Andrew Levan, principal autor do um artigo publicado na revista Nature Astronomy.

“Isso é empolgante para entender como as estrelas morrem e para responder a outras perguntas, como por exemplo que fontes inesperadas podem criar ondas gravitacionais detetáveis na Terra”, explicou o astrónomo, citado pelo NOIRLab.

A intenção agora é descobrir mais eventos semelhantes. Mais especificamente, 💥️a equipa gostava de combinar uma deteção de GRB com uma deteção de onda gravitacional correspondente, o que revelaria mais sobre a verdadeira natureza do fenómeno e confirmaria as suas origens, mesmo nos ambientes mais sombrios.

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