Procurador público do Novo México quer processar Meta por dar espaço a predadores sexuais de cr

Depois de perseguir predadores sexuais de crianças, o procurador público Raúl Torrez que que a Meta assuma responsabilidades por ser dona das redes sociais onde grande parte destes crimes acontecem. Procurador público do Novo México quer processar Meta por dar espaço a predadores sexuais de crianças

A Meta continua a ser apontada por deixar as suas redes sociais continuarem a ser um palco onde os predadores sexuais atuam. E no 💥️Novo México há um procurador público que quer responsabilizar a dona do Instagram e Facebook por alegadamente permitir a atuação criminosa dos molestadores de crianças. A sua missão tem como objetivo dar voz a pessoas e vítimas que não têm a possibilidade de processar as grandes corporações.

“💥️Como procurador público, e como pai, estou muito preocupado sobre a forma como a nossa economia digital e as plataformas de redes sociais tiveram permissão para evoluir em formas que são obviamente perigosas para as crianças”, disse Raúl Torrez, em entrevista à CNN, na noite em que Mark Zuckerberg e outros líderes de redes sociais prestaram audições ao Senado, em Washington, na semana passada.

O processo do procurador procura bloquear a Meta de proceder em práticas injustas, sem escrúpulos ou enganosas. E esta ação contra a Meta pode ser um indicador que outras redes sociais e empresas tecnológicas podem ser igualmente processadas por situações semelhantes. A 💥️primeira ação do procurador foi submetida em dezembro do ano passado, acusando as redes sociais da Meta de facilitar essas ações de abusos sexuais contra menores.

Ação contra a Meta Créditos: CNN

No seu passado, 💥️Raúl Torrez trabalhou como assistente de procurador público, tendo no seu currículo dezenas de casos relacionados com crimes contra crianças feitos pela internet, incluindo abuso sexual de menores. Em alguns casos, chegou mesmo a voluntariar-se para assumir estes casos, fazendo entrevistas com as crianças vitimizadas.

Nas suas conclusões, muitas das abordagens e contactos realizados às crianças foram feitas a partir das redes sociais da Meta. Pelas contas da Meta, cerca de 100 mil crianças foram abordadas por predadores sexuais. 💥️Como apoio à sua ação contra a gigante tecnológica, investigadores ligados ao procurador criaram múltiplas contas falsas do Facebook e Instagram fazendo-se passar por jovens adolescentes. Como resultado, foram recebendo conteúdos sexualmente sugestivos, sendo que em alguns casos até pornográficos foram mostrados.

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