China nega autoria de ataques informáticos aos EUA, Reino Unido e Nova Zelândia - Internet Tek

A China rejeitou hoje as acusações dos Estados Unidos, Reino Unido e Nova Zelândia de que está por detrás de ataques informáticos contra as suas instituições públicas e afirmou ter "protestado veementemente junto das partes envolvidas". China nega autoria de ataques informáticos aos EUA, Reino Unido e Nova Zelândia

💥️Pequim "protestou veementemente junto dos Estados Unidos e das partes envolvidas e vai tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar os seus direitos e interesses legítimos", afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Washington "uniu forças com o Reino Unido para ridicularizar os chamados ataques informáticos chineses", acusou.

Em raras acusações públicas e pormenorizadas que apontam o dedo a Pequim, 💥️os três governos denunciaram uma série de ataques informáticos nos últimos anos, num aparente esforço concertado para responsabilizar a China.

O 💥️Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou sete chineses de uma "prolífica operação global de pirataria informática" que durou 14 anos e que visava contribuir para os "objetivos de espionagem económica e de informação externa" de Pequim.

A operação envolveu o 💥️envio de mais de 10.000 mensagens de correio eletrónico dirigidas a empresas, políticos, candidatos a eleições e jornalistas que trabalham nos Estados Unidos e no estrangeiro, declarou na segunda-feira a procuradora-geral adjunta Lisa Monaco.

De acordo com Washington, 💥️um grupo chamado APT31 está por detrás deste "programa de espionagem cibernética", que terá sido dirigido pelo poderoso Ministério da Segurança do Estado da China a partir da cidade central de Wuhan.

Hackers chineses terão afetado milhões de pessoas através de uma campanha de ciberespionagem

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Os piratas informáticos obtiveram acesso a "contas de correio eletrónico, contas de armazenamento na nuvem e registos de chamadas telefónicas", segundo o Departamento de Justiça dos EUA.

O 💥️vice-primeiro-ministro britânico Oliver Dowden anunciou também perante o Parlamento em Londres que "atores afiliados ao Estado chinês" tinham cometido "dois ciberataques maliciosos" em 2023 e 2023. Ele denunciou ataques cibernéticos contra deputados críticos de Pequim e contra a Comissão Eleitoral do Reino Unido.

💥️"Esta é a mais recente de uma série de atividades hostis da China, incluindo o ataque a instituições democráticas e parlamentares no Reino Unido e noutros países", afirmou, uma vez que Londres deve realizar eleições gerais dentro de alguns meses.

O ataque à Comissão Eleitoral permitiu o acesso a servidores que continham, entre outras coisas, cópias dos registos eleitorais com os dados de 40 milhões de eleitores, de acordo com órgãos de comunicação britânicos. Segundo Dowden, 💥️este ataque informático não terá qualquer impacto nas próximas eleições.

No entanto, 💥️o embaixador chinês será convocado e dois indivíduos e a sua organização serão igualmente alvo de sanções pelo seu "envolvimento em atividades cibernéticas maliciosas" no Reino Unido e noutras partes do mundo.

São eles Zhao Guangzong e Ni Gaobin, ambos membros da organização APT31, também sancionada pelos Estados Unidos.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afirmou que o Reino Unido fará "tudo o que for necessário" para garantir a sua segurança e proteger-se face ao "desafio histórico" colocado por uma China "cada vez mais assertiva".

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