ESG: é difícil gerir e reportar dados porquê? & Green Savers

💥️Por Jady Wailante, Strategic Account Manager na Quidgest

O ✅reporting ESG (✅Environmental, Social and Governance) transformou-se num pilar essencial para as organizações que procuram não apenas cumprir com a conformidade legal e regulamentar, mas também demonstrar o seu compromisso com o impacto climático e com práticas mais responsáveis. No entanto, apesar da crescente importância do tema, são muitas as dificuldades encontradas pelas organizações ao longo do processo – sobretudo do ponto de vista tecnológico, no que respeita à recolha, monitorização e análise de dados. Vejamos:

Mas o cenário regulatório evolui também a uma escala global, o que aumenta a complexidade dos processos de ✅reporting e força as organizações a adotarem soluções de gestão de informação com capacidade de adaptação ágil. A introdução de regulamentações como a ✅Non-Financial Reporting Directive (NFRD) e as as novas propostas da ✅Securities and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos; ou as ✅Guidelines for Environmental Information Disclosure e a Green Securities Guidelines, na China, refletem a crescente procura mundial por maior transparência nas operações corporativas e na aplicação do conceito de dupla materialidade*. Estas leis obrigam as empresas a considerar não apenas os impactos financeiros, mas também os sociais, ambientais e de governança, de modo a mitigar riscos reputacionais e assegurar conformidade regulatória num mercado cada vez mais consciente e regulado.

A aplicação do conceito de dupla materialidade e o ✅reporting ESG não são um mero exercício de conformidade regulatória. Representam um compromisso com o impacto social e a agenda climática, além de promoverem uma maior transparência que reforça  a estratégia de negócios, a confiança dos ✅stakeholders, a gestão proativa de riscos em tempo real – incluindo a sugestão de ações corretivas antes que estas se tornem necessárias – e a retenção de novas gerações de talentos alinhados com valores de sustentabilidade.

As organizações de diferentes dimensões e níveis de impacto socioambiental que reconhecem e capitalizam a importância destes indicadores não só fortalecem a sua competitividade no mercado e têm acesso a financiamentos e investimentos mais favoráveis, como também contribuem ativamente para a construção de um futuro mais justo, ético e com menor impacto climático. Em última análise, o✅ reporting ESG não se trata apenas de situar uma organização no mapa da sustentabilidade, mas de conseguir saber como e para onde essa organização e o próprio planeta estão a caminhar.

* O conceito de dupla materialidade refere-se à necessidade das organizações avaliarem e reportarem tanto os impactos das suas atividades no meio ambiente e na sociedade (materialidade externa) como os riscos e as oportunidades ambientais, sociais e de governança que podem afetar a sua própria viabilidade e sucesso financeiro (materialidade financeira). Este conceito ajuda a garantir que os relatórios são abrangentes e abarcam as implicações externas e internas das operações organizacionais.

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